sexta-feira, 19 de julho de 2019

O MARKINHO ZUCKERBERG NÃO É O SEU DONO

Sorria, você ainda não é obrigado a fazer tudo o que não deseja!



Eu tenho certeza de que você já assistiu Pink e Cérebro, e certamente viu nessa história a sede de dominar o mundo, que o cabeçuda tem. E vejam que não é por meio da força que ele tenta fazer isso e sim pela simples manipulação da mente. As pessoas são, sim, facilmente manipuláveis, infelizmente. E aqueles que são mais atentos, tem a obrigação e o dever de lutar pelos demais, que acabam caindo nas armadilhas criadas por esses gênios do mal.

Ao se falar em perfil, logo se pensa em Facebook; conta: Instagram ou Twitter; canal: YouTube (mesmo existindo o Twitch e o Mixer, que, apesar de terem como carro chefe os games, estão aberto para outras coisas); contato: WhatsApp. Ninguém consegue pensar em outros serviços ou aplicativos. Mas deixa eu dizer uma coisa: nós ainda temos o poder de escolha!


A pouco tempo eu até tinha desistido do Facebook e demais redes sociais, ficando apenas com o Instagram, mas voltei atrás. Pois, estamos num momento de luta cultural e qualquer baixa do lado que eu estou pode favorecer o inimigo.
Eu não tenho uma dezena de milhares de seguidores, mas já conquistei alguma credibilidade com quem me segue ou ver minhas postagens, por esse movito, eis que estou de volta e com mais vontade de estar no fronte de batalha. E por isso? Pelo simples fato de que as pessoas já não se importam ou não percebem os abusos que sofrem no Instagram, por exemplo: é propaganda com muita frequência e agora mais uma: nada de likes; ou seja, quem usa essa rede social para divulgar o seu negócio está sendo prejudicado. A alegação é de que as pessoas competem por likes e blá blá blá... o que não deixa de ser verdade. Só que, democrático mesmo, teria sido se tivessem dado a opção de a própria pessoa desabilitar a visibilidade das curtidas da postagem. Não teria problema.
Questão é que, eles são os donos, logo eles dizem como você deve se comportar, beleza!? O aplicativo é dado sem ônus, mas eles lucram bilhões de dólares todos os anos com publicidade e isso, em teoria, deveria tirar esse poder de ditadura, o que não acontece. Mas sabe como isso é possível? Você dando a chance para outro app.

Não é somente esse episódio, mas tem muitos outros casos de censura que já ocorreram no Facebook (eu mesmo já sofri isso); no próprio YouTube, quem não está alinhado com a ideologia dominante nos meios de comunicações tem colecionado golpes contra as inscrições, visualizações e monetização de seus vídeos; e até pessoas que tiveram seus perfis no Twitter removidos. O universo é muito maior, basta você olhar além. E desbravando além das fronteiras dessas redes sociais que mencionei, eu achei o app do Wix. O que é bom deve ser compartilhado!
Eu acredito que poucas são as pessoas que não escutaram falar nessa marca, pois ela teve, e ainda tem, propaganda nos vídeos do YouTube,  que chegaram em certos tempos a encher o saco. Eu até criei o meu site grátis, mas nunca toquei ele pra frente. Deveria, pois o serviço é bom, você só paga se quiser um domínio. Esse aplicativo oferece recursos parecidos para mobile, que podem ser muito mais interessantes que o próprio Instagram.

De fato, o que domina o acesso às redes sociais são os smartphones. Com eles você pode aproveitar para escrever para o seu blog a qualquer momento, em qualquer lugar, assim como eu estou fazendo agora; escutar música; assistir vídeos, tirar fotos e filmar. Foi um grande, talvez o maior, do legados dos Steve Jobs, pois todos os smartphones, não importando marca, só existem por causa do iPhone.

Eu não sei quando irá surgir uma empresa que concorra contra o YouTube, por exemplo, mas sites e aplicativos gratuitos que servem para você contar a sua história, ou apresentar o seu empreendimento, sua marca, como acontece com o Facebook e o Instagram, sem que você seja obrigado a aguentar tantos anúncios, já existe. Você só precisa partir os grilhões que lhe mantém preso ao senso comum.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

DEPRESSÃO, HATERS E UM SALTO PARA A LIBERDADE

Uma jovem cometeu suicídio. Vocês podem, nesse momento, se perguntar: o que isso tem de novo? A verdade é que não tem nada de novo, pois milhares de pessoas pelo mundo devem tirar suas próprias vidas todos os anos, e o fato de isso acontecer e pouco se falar é que faz esse episódio precisar de uma atenção em especial. Alguns podem não ter percebido, mas eu cometi suicídio virtual a poucos dias. Estava tão de saco cheio, tenho meus motivos mas não é relevante falar deles, que não queria mais abrir esse Facebook por achar que de útil ele não tem nada. Mas através dele eu ainda posso manter contato com pessoas que estão distante e que tem alguma importância pra mim.
Como eu falei para a minha mãe, quanto mais a tecnologia evolui, mais ela separa as pessoas; ninguém quer mais ligar para o outro; a praticidade de enviar uma mensagem e ler a resposta quando ela vier, se vier, tomou o lugar de se fazer uma ligação e ter de gastar-se alguns minutos para trocar algumas palavras com algum conhecido ou familiar. Até no mundo dos negócios o contato pessoal passou a ser muito raso. É prático e veloz? É! Mas nada substitui o calor humano.


Tá, mas quem morreu? Eu não conhecia a garota, sei que ela tinha muitos seguidores no Instagram, e sabe o que é irônico? Talvez se ela não tivesse rede social, e sim uma vida social de verdade, com pessoas que a quisessem bem de verdade, certamente ainda estaria entre nós. Ela ia casar, mas no dia da cerimônia o seu noivo resolveu desistir e terminou tudo por WhatsApp. Detalhe: ela sofria de depressão e o seu noivo sabia disso, mas parece que ele não se importou. Daí eu li na matéria que ele está se sentindo destruído. Deveras! Vai carregar a culpa dessa morte nas costas até o fim dos seus dias. Porém ele não é o único culpado! Depois que recebeu a notícia de que não iria mais casar, a jovem conseguiu fazer o que poucos no seu lugar teriam feito: resolveu levantar a cabeça; foi em frente com a festa e simbolicamente casou com sigo mesma; tirou fotos, dançou, sorriu, bebeu, comeu, mas depois cometeu o último erro da sua vida: compartilhou a sua intimidade(o fato de ter sido abandonada no dia do casamento) com os seus seguidores no Instagram. Pessoas normais teriam dado força à jovem, desejado resiliência, dado motivação, mas não foi bem assim. Segundo reportagem na Jovem Pan e também relatada no Canal Mamãe Falei, choveu críticas à "noiva de si mesma", acompanhadas de muitas ofensas, coisa que eu realmente não consigo imaginar o porque. Todo o esforço da garota acabou sendo em vão, pois a depressão é um inimigo desleal que não perdoa quem está sozinho. Infelizmente, ela entrou para essa estatística dos suicidas; depois de ler e responder comentários, saltou do 9º andar do prédio aonde morava. Os haters retiraram seus comentários aos receberem essa notícia, pois não querem deixar pistas da covardia que cometeram.


Deixo uma pergunta: precisamos de leis que controlem o nosso comportamento na internet ou precisamos de bom senso? Eu, já escolhi o caminho do bom senso. Chega de compartilhar coisas que eu sei que não farão bem aos que possivelmente irão ver minhas redes sociais. Chega de fazer comentários motivado pelo calor da discussão, ainda que eu saiba e tenha certeza de que a razão está do meu lado, pois todos já tem os seus problemas. Melhor compartilhar coisas úteis, que de alguma forma possam acrescentar algo positivo e construtivo às suas vidas, independente de concordarmos ou não.

Eu reativei meu perfil aqui, porque gostaria de compartilhar essa postagem com meus familiares, amigos, colegas, conhecidos, que ao longo dos anos vieram entrando para a  minha rede, de forma direta ou por intermédio de outros contatos. Eu sei que eventualmente, algumas pessoas olham o que eu publico, e ocasionalmente, até tiram algum tempo da sua vida para ler o que eu escrevo, coisa que, sinceramente, eu espero poder fazer por longos anos.


Se você leu essa postagem e está passando um momento difícil, sofrendo e sentindo-se sozinho(a), ligue para o número abaixo.

188
Centro de Valorização da Vida


Vou recomendar três livros que tem a ver com esse assunto:
1. Fédon - a imortalidade da alma(Platão)
2. Mãe(José de Alencar)
3. Escapando da depressão(Daniel Augusto Martins)

segunda-feira, 15 de julho de 2019

FREIO EVOLUTIVO


Ao que parece, a humanidade usou mais do que devia, no século 20, do seu ciclo evolutivo, e é consenso de que muita coisa se criou e se descobriu ao longo desses 100 anos. Infelizmente, o surgimento de várias ideologias, ao mesmo tempo em que a ciência e a tecnologia explodiam em inovações, apareceram para contaminar a mente das pessoas, fazendo com que as mesmas abrissem mão da lógica para dar lugar aos sonhos, muitas das vezes delírios confundidos com possibilidades. E esses tentáculos ideológicos alcançaram o globo, como podemos observar na TV e na internet. Não há lugar no mundo protegido contra as ideologias, sejam de esquerda, em sua maioria, ou de direita. E qual é a pior? Eu não sou um cientista político; nem um grande filósofo ou sociólogo; nem teólogo ou jornalista; eu sou uma pessoa comum, assim como você, e gozo de algo inerente à todos nós seres humanos: intelecto.


Desde que eu saí da escola, em 1993, passei por muitas coisas na minha vida, ao mesmo tempo que o nosso país atravessou essa onda ideológica progressista, sendo divido não mais em classes sociais, mas em bandeiras de ditas minorias. Enquanto estudei, nunca percebi que entre meus colegas tinham mulheres, homens, pretos, gays, crentes, ateus ou seja lá o que tenham sido; todos eram iguais. Quem era gordo era gordo e não se ficava apontando as coisas que ele poderia ou não fazer, ou apontar as causas e consequências para a vida dessa pessoa. Enfim, na escola, por exemplo, estávamos preocupados com as notas. Felizmente, não existia ideologia entre as matérias. Ao longo dos anos em que tivemos um governo alinhado com ideologias progressistas marxistas comunistas, parece que o QI nacional sofreu os seus efeitos, pois como o próprio título deste post sugere, quando você abraça uma ideologia, você está abrindo mão daquilo que é mais sagrado na sua vida, que é o direito de livre pensamento; você não mais irá analisar os fatos e tirar suas próprias conclusões, você estará sendo só mais uma voz de determinada causa que não usa de base nenhum estudo científico que a sustente. Um exemplo: ideologia de gênero. Mas não é o objetivo tratar desse assunto em específico, fica pra outra oportunidade.


No segundo semestre do ano passado, eu voltei a ler. Como tenho tempo enquanto estou no vagão do metrô, comprei o Kindle para não desperdiçar essa oportunidade de investir em conhecimento, e uma das coisas que eu mais gosto de ler é Platão. Fico impressionado de como Sócrates e os filósofos da antiguidade, já pensavam e discutiam coisas que levariam séculos para serem estudadas, e sempre com muita coerência. Aliás, umas das maiores injustiças que vem acontecendo ultimamente, é jogar a culpa dessa onda esquerdista no curso de filosofia. De fato, os que se tem feito nas universidades brasileiras é subverter o objetivo da primeira ciência que a humanidade desenvolveu. Sem a filosofia não teríamos chegado até aqui. E já que toquei na parte sobre educação, é aí que está o problema ideológico; é aonde mora o perigo; é aonde eu não concordo. Coisas como ideologia de gênero não devem ser discutidas com crianças; talvez com adolescentes, mas eu não acho que já exista maturidade de pensamento para se discutir coisa dessa natureza que afeta diretamente as famílias. Quem está numa faculdade, fazendo um curso superior, já tem alguma condição de discutir o assunto e saber se defender de doutrinação. Quando um determinado segmento da sociedade, ideológico, consegue aprovar leis que obrigam aqueles que não estão alinhados à essas idéias, a aceitar os seus argumentos, mostra que a democracia está em processo de morte.


Chegamos ao momento em que até o STF, que deveria julga, dentro do que está amparado pela Constituição Federal, legisla, provando que ideologias deixam as pessoas inaptas. Lembro de um episódio aonde um senhor, colega praticante de karatê-do, candidatou-se à um cargo político, nesse momento de grande polarização, justamente pelo PT. Óbvio, muitas críticas e algumas defesas, pois esse partido está até o pescoço atolado em corrupção (os outros ainda estão se safando), mas eu disse que conhecia o caráter dele(pelo menos como karateca) e que até votaria nele; o fato de ele ser de esquerda não seria um obstáculo, pois o que eu não aceito são as ideologias; com as políticas sociais eu posso até concordar, com algumas ressalvas. Mas, eis que ele veio terminar uma postagem dizendo: "mais ideologias!". Aí não dá, né!

Precisamos aprender a estabelecer o equilíbrio entre direita e esquerda, pois você vai ter dificuldade de limpar a própria bunda se quiser usar apenas umas das mãos, por achar que só um dos lados é o certo.

O que me faz ser anti-comunista é justamente a convicção que eu tenho de que você não precisa ser igual a mim, tão pouco gostar das mesmas coisas que eu gosto e quero para a minha vida. Você é livre para escolher o seu caminho e fazer o que acha melhor para os seus filhos.

sábado, 6 de julho de 2019

HOMEM É LIXO

Já faz algum tempo que eu venho convivendo com um certo desconforto a partir do momento em que eu comecei a prestar atenção no crescente discurso de ódio contra os homens.
Assistindo uma emissora de tv aqui do DF, percebi a forma como uma das apresentadoras de um dos telejornais, noticiava um caso de feminicídio, estupro, de agressão a mulheres. Nunca é um covarde ou um criminoso que fez isso: foram os homens! "O que está acontecendo com os homens?" "Vocês homens estão descontrolados!" "Não se pode mais confiar nos homens..." e tantos outros comentários que, por muitas vezes, faziam(fazem) com que eu sinta uma grande aflição enquanto o jornal está no ar, pois eu nasci homem.
Certo dia, foi noticiado um caso em que um sujeito fugiu com as duas filhas, mais a enteada, menor de idade, depois de supostamente a engravidar, fato esse que foi confirmado depois. Tão chocante quanto a notícia foi o comentário da apresentadora ao dizer às mulheres para não confiar nos parceiros; que ela mesma não confiava em deixar os filhos com ninguém(nem com o marido, pais dos filhos dela, foi o que entendi), porque nem quem deitava com ela era digno dessa confiança. Como pai, só eu sei o que passei para estar com o meu filho nas minhas horas vagas. É uma história que um dia contarei. Fato é que, e os seus colegas de trabalho homens? Ninguém fez qualquer tipo de manifesto a respeito da postura da apresentadora declaradamente feminista? Óbvio que essa realidade de violência contra a mulher existe, mas é uma pequena parte dos homens que cometem esse tipo de crime.


Eu sempre abominei esse jargão de cultura do estupro. Aonde já se viu isso? Minha mãe nunca disse pra mim que eu tinha que estuprar as mulheres. Por acaso não conhecem o significado da palavra cultura? Eu nunca disse isso ao meu filho, pelo contrário! Sempre o orientei a ser um cavalheiro.



A discrepância de tratamento está tão escancarada que irei dar exemplo de dois casos noticiados, de violência contra crianças: uma morte de uma menina e outra, de um menino, mas que não tiveram o mesmo... como posso dizer... a mesma paixão ao se noticiar.




1. Caso de uma menina que foi espancada, junto com mais dois irmãos por pedirem comida aos vizinhos, pois estavam passando fome. Elas viviam sob a guarda da tia, de 17 anos e o namorado dela, de 19. Ao chegarem casa e descobrirem o que as crianças tinham feito, esses dois boçais bateram tanto nas crianças, que essa menina, de 6 anos, não resistiu e morreu ao chegar no hospital. Lembro da emoção da repórter que chorou, da apresentadora que também ficou visivelmente abalada, mas quem não ficou? Eu mesmo contive as lágrimas, por que pensava no desemparo dessas crianças e passar forme não é algo que uma criança deveria vivenciar.




2. Caso do menino Rhuan, de 9 anos, que foi abafado pela mídia pelo simples fato de ter sido cometido por um casal de lésbicas. Rhuan, tinha a custódia dada ao seu pai mas a sua mãe fugiu do Acre com ele e veio parar na cidade aonde eu moro atualmente, aqui no entorno de Brasília. Rhuan, um ano antes de ser flagelado por sua mãe, teve seu pênis decepado por ela e sua companheira, com o intuito de ser transformado numa menina. Na noite do crime, ele foi esfaqueado pela costas, num acesso de fúria de sua mãe, depois levou mais 12 facadas. Em seguida foi degolado e decapitado; braços e pernas cortados fora e colocados em mochilas escolares e depois descartados num bueiro. As assassinas tentaram separar a carne dos ossos na churrasqueira da casa, mas como muita fumaça estava sendo produzida, elas desistiram. Só um detalhe: a mãe dele cortou fora a pele do rosto do menino para que ele não fosse reconhecido, caso encontrassem o corpo. Daí você pergunta como eu sei de tudo isso? Simples: foi o depoimento dela ao delegado, diante das câmeras, tudo em vídeos que você pode encontrar se fizer uma pesquisa e tive estômago para assistir. Vale ressaltar que em seu depoimento, ela disse que o Rhuan lembrava o pai dele e que ela nunca aceitou o fato de ele ter nascido homem. O ódio dessas duas mulheres pelos homens era tão evidente que elas confessaram que ensinaram a menina, de 8 anos, que também viva com essa família e que testemunhou o assassinato do Rhuan, a odiar os homens; que nenhum homem presta e que todos são maus. Essa criança não consegue ficar perto do próprio pai agora e por isso está sob a guarda do Estado.



Porque eu mencionei esses dois casos? Porque foi notório a diferença de tratamento ao se noticiar a morte da menina e a do menino, que foi praticada somente por mulheres. No outro caso, não deixaram em nenhum instante de dizer que o namorado ajudou. Fora isso, um outro caso, de um Ex-militar, que matou a esposa e um homossexual foi aproveitado exaustivamente até quase se conseguir uma homofobia além do feminicídio, coisa que não aconteceu, pois no vídeo que foi gravado na ocasião do crime, o assassino em nenhum momento agiu com preconceito ou discriminação com vítima. Mas o assassino era homem, opressor, machista e misógino; só não foi homofóbico.




Eu fiquei muito comovido com o caso do Rhuan. Compartilhei essa reportagem incansavelmente nas minhas redes sociais, quase sem nenhuma reação das pessoas. Demorou até algum influenciador no YouTube falar sobre. Felizmente aconteceu, e não parou por aí! Tiveram parlamentares que se manifestaram e até criaram uma a Lei Rhuan para agravar a pena de quem comete crime contra crianças por motivação de ideologia de gênero. Mais a frente eu achei um vídeo da Ayu, aonde ela comentou esse caso e falou sobre a misandria(link aqui). Eu até então não conhecia essa palavra, mas valeu pra eu aprender mais sobre esse fenômeno. A própria deputada Ana Caroline Campagnolo, tem estado numa grande luta contra as feminista que insistem em alimentar o ódio contra os homens, falou sobre o caso(link aqui). Pois é nisso que se tornou essa luta. Não é mais contra a desigualdade de direitos, se é que um dia foi isso. Que fique claro que eu sou um grande defensor das mulheres e um grande admirador das suas peculiaridades. Eu mesmo sempre digo que, sem elas, nós homens não somos ninguém. Eu que vivo sozinho a muito tempo posso dizer que dá para viver sem a companhia de uma mulher, mas a felicidade não é completa.


Mas a frente eu deparei com o canal do LiloVLOG, aonde uma grande treta estava acontecendo por conta de um comentário de uma streamer, que disse que "todo homem é lixo"(link aqui). Foi um grande auê, porque os haters de plantão, escravocetas, como disse um youtuber😁, infernizaram a vida do Lilo e de qualquer outra pessoa que tenha comentado um desagrado à declaração sexista da menina.  Moral da história foi que ela perdeu o patrocínio de uma grande empresa de informática, voltada para gamers, que em grande maioria é de homens, e que justamente os donos, pasmem, são homens. Lamentável.



Pois bem, tantos são casos que eu tenho visto desde então, que cheguei ao canal Tragicômico, vendo esse vídeo(link aqui), que recomendou esse documentário, THE RED PILL(legendas em português): ele conta a história de uma ex-feminista que deixou o movimento simplesmente porque foi escutar o outro lado. Quando parou para respirar e deixou de ter a sua mente bombardeada, por um momento, pelo discurso feminista, teve espaço para fazer um pesquisa séria e independente, e viu que as coisas não eram exatamente como acreditava, ou faziam com que ela acreditasse que era daquele jeito. Confesso que até eu fiquei surpreso com a qualidade do documentário, tanto da produção técnica, com no quesito informação. As estatísticas dadas sobre as mortes de homens, por exemplo, conferem à realidade, a qual não damos importância, portanto não comentamos e sobre todos os privilégios que as mulheres possuem na sociedade, garantidos pelas leis. Vale a pena assistir!




Para finalizar, quero deixar claro que não estou aqui defendendo meu sexo, tão pouco fazendo-me de coitadinho. O que quero é que se respire um pouco; que se pense; que se entenda que homem e mulher se completam. Sei que esse discurso de ódio contra os homens começou com algumas lésbicas que, declaradamente, odeiam homens e acham que todos deveriam morrer. O que elas esquecem é que somos uma espécie separada por dois sexos que precisam um do outro para dar continuidade à espécie. Eu, sinceramente, não consigo entender uma cabeça dessa. O medo causado nos homens por conta dessa "intifada" feminista contra eles já produziu efeito, com o surgimento de grupos que, ou não querem contato, ou que lutam contra, ou que querem igualdade de direitos, veja que irônico.


Eu recomendo o documentário.





Obrigado por ler.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

O PSIQUIATRA QUE NÃO AJUDOU MAS AJUDOU


Sabe, tem sempre um momento na vida em que precisamos parar, respirar, refletir sobre ela e decidir como seguir em frente. Às vésperas dos meus 45 anos, eu cheguei nessa estação, pois como diz a música, a vida é um "trem bala". Quando menos esperamos, estaremos chegando ao terminal. Não existe viagem de volta.
Que fique claro: eu sou feliz e tenho certeza de que todas as coisas, principalmente as ruins, que aconteceram na minha vida, serviram de ingredientes para fazer de mim, uma pessoa muito melhor. Mas por conta de uma tristeza que a tempos eu tenho sentido, sem explicação, fui procurar um psiquiatra, pois mesmo sabendo o que afeta o meu psicológico, consequentemente o meu estado físico, preciso de um norte de como voltar a ter um vida comum, mas a decepção foi tamanha que nunca mais.

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Eu sei qual é a diferença entre psicologia e psiquiatria, e não acho que fiz errado, pois precisa-se de um encaminhamento para um psicólogo. O problema foi a forma fria e desumana com a qual eu fui atendido. A impressão que eu tive, era de que ele já queria passar para o próximo paciente. É sério, se chegou a 10 minutos foi muito... Não irei alongar-me nesse episódio por não ver necessidade de compartilhar meus problemas pessoais. O fato é que, e se fosse uma pessoa desesperada por ajuda. Eu disse, últimas palavras antes de levantar e sair: eu penso muito na morte. Em resposta, depois do que conversamos ele disse: eu sei que você estará preparado para isso... Mas, e se os meus pensamentos fossem suicidas? Ele nem esperou eu terminar a frase. Se fosse alguém nessas condições, teria desistido de tudo, pois aquilo foi uma das maiores decepções. A ideia que temos nos filmes, sobre os psiquiatras, é de que são pessoas altamente preparadas e inteligentes, além de calmos e pacientes. Se for esse o caso, eu dei o azar de encontrar a laranja podre da cesta.

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Mas serviu pra eu mesmo ajudar-me. Já tomei umas providências que, a curto prazo, já surtiram efeito, como cortar redes sociais e WhatsApp. Mais tempo para investir em coisas que no futuro, servirão para mostrar que eu fui alguém que não viveu de forma alienada.

Obrigado, e até a próxima.

sábado, 24 de novembro de 2018

QUANDO ESCUTO MÚSICAS ROMÂNTICAS


Eu não sei você, caro leito, mas tenho o hábito de perder-me em devaneios da minha mocidade quando escuto algumas músicas, vezes e outras encontradas nas horas em que perco dedicadas ao Youtube. Parece que foi ontem que eu tinha 18 anos, momento em que apaixonei-me pela primeira e única vez, mas que não rendeu frutos. Também, meu último ano na escola em que eu tanto amei, a Fundação Bradesco, e que grandes momentos proporcionou-me. Claro, de lá saí com a mãe do meu único filho, hoje às vésperas de completar 22 anos. Parece que foi ontem.


Eu costumo dizer que se voltasse ao passado, até antes do nascimento do meu filho, com certeza eu não mudaria nada. Como sabemos, considerando a teoria da viagem no tempo: se você pudesse mudar qualquer coisa que seja no passado, o futuro certamente mudaria drasticamente. E eu sou um pai muito feliz com o filho que tem. Depois de seu nascimento, estaria tentado a mudar algumas vírgulas de lugar, até porque ninguém vive sem arrependimentos.

É, escutar músicas românticas do anos 80, década que marcou a transição da minha infância para a adolescência, é algo quase inexplicável. Eu penso nas vezes em que entrei num fliperama pela primeira vez; quando ia passar finais de semana na casa de minha falecida vozinha Mãe Zeca, aonde brincava com meu primos até tarde da noite, com muitas conversas à luz de lamparina; andanças pelo Bairro de Fátima e Parque Amazonas, nos dias de chuva; quando minha mãe e meu pai foram morar no interior do Maranhão, por conta do trabalho dele, e eu e meu irmão mais velho ficamos separados. Ele morando na casa de uma tia nossa, e eu na casa de uma amiga dela. E das vezes em que fomos passar férias em São Pedro de água Branca (aí tem bons causos); lembro dos meus anos de ginásio no Colégio Coronel Raimundo Sadock Costa, até 88. Quando eu já colecionava a Espada Selvagem de Conan, que iria perdurar por 15 anos. Em 1989, entrei na Fundação Bradesco. Mas essa é outra parte da história, que um dia espero poder contar com detalhes.

Parece que o mundo, hoje, perdeu a magia e romantismo que tinha. Nos cinemas e na música, a quantidade de lixo é assustadora. Não existem grandes nomes do Rock, das baladas românticas, música clássica... o que está acontecendo com as pessoas? Parece que até o final dos anos 80, era proibindo fazer música e filmes ruins.


Daí você pergunta o porque de eu está contando essas coisas. Não é por nada em especial, apenas uma leve vontade de desabafar. Chega um instante que ficar olhando o feed de notícias do Facebook, cansa. Ninguém diz nada, só compartilhamento de memes e vídeos... O chat está jogando às traças, porque não existe mais assunto a ser tratado. Claro, as pessoas tem as suas vidas para viver! As redes sociais, definitivamente, separaram as pessoas e não ha mais nada que possa ser feito.
Eu não estou mais mais morando na minha terra natal. O saudosismo é, certamente, fortalecido por mais esse fator.

Pergunta: já parou para olhar para a sua vida hoje? Você está feliz? Está fazendo alguém feliz?

A linha do tempo segue. E nós, pessoas, somos pontos no meio do caminho, bem curtinhos e breves como um piscar de olhos. Lembre-se disso!

terça-feira, 9 de outubro de 2018

O NORDESTE NÃO É DE NORDESTINOS

Qual o motivo de tanta gente ter raiva de uma parte do povo brasileiro que nunca se negou para o trabalho, nem para encarar as dificuldades da vida, que nessa região são as mais severas?




   Passado o primeiro turno das eleições, pude ser testemunha do sentimento de repulsa, de muita gente, que jogou a culpa de irmos para um segundo turno, no povo do nordeste. Porque? Por acaso não viram as manifestações em massa de pessoas que apoiaram o candidato que não era de esquerda? Ou simplesmente aproveitaram o momento para humilhar seus irmãos, que para as pessoas das regiões centro-oeste, sudeste e sul, são considerados inferiores? Será que você, que fez essas acusações ou piadinhas, merece mesmo ter um presidente que mude a sua vida pra melhor, se nem mesmo você foi capaz de fazer uma mudança nos seus, considerados, valores?

"Nordestino tem é que se foder mesmo!"

   Essa foi a frase que um colega meu, a quem eu muito prezo, soltou ao meu lado sem ao menos lembrar que eu sou natural de São Luís-MA. Fiz um pequeno reempreendimento à ele, que acabou por ficar bastante desconsertado com o que falou. "cara, não fala um negócio desses...", eu disse. Minha cara de desapontamento e tristeza, devem ter sido o suficiente para ele entender o grande mal que aquela frase tinha causado a mim.
   Sabe, lembrei da minha mãe, que se virou para criar 4 filhos, sozinha, a partir de 1989. E que até hoje, dá o maior duro como funcionária do setor da saúde, na nossa cidade. Hoje, trabalha numa ambulância, transportando pacientes de um lado para outro, para que os mesmos tenham o atendimento possível para que suas vidas sejam salvas. Não fosse a antipatia de uma chefia que não gosta dela, por ser uma já antiga no emprego e de raros amigos, estaria num setor burocrático, devido a idade. Uma mulher que sempre deu duro a vida inteira, pois cresceu sem a mãe e abandonada pelo pai quando bem pequena.
   É daí que vem a minha revolta com essas pessoas que só sabem falar mau do povo do nordeste, sem nunca ter pisado lá. Sem nunca ter ido ao interior mais distante do estado do Maranhão, por exemplo, conhecer as pessoas que dia após dia, saem de casa para ir TRABALHAR na roça, pra garantir o próprio sustento. Nunca foram conhecer as quebradeiras de coco, que tanto já renderam reportagens nacionais e internacionais, por causa da sua destreza ao usar um machado e um pedaço de pau pra extrair a castanha do coco babaçu. Tão pouco conhecem as pessoas que, nem isso conseguem fazer e vivem passando fome, sem ter o que dar para os filhos comer, entregando nas mãos de Deus um futuro incerto.





BOLSA FAMÍLIA


   Sim, existem essas pessoas que fazem valer o seu direito ao assistencialismo. Assim como existem aquelas que merecem é cadeia por tirar daqueles que precisam de verdade. Eu sou e sempre serei contra programas de governo que fazem as pessoas tornarem-se reféns, estimulando-as a deixar de trabalhar, como tem acontecido no Brasil nos últimos anos. Essa foi a política adotada pelo PT. É contra isso que eu luto.
Mas eu não posso aceitar passivamente, ver as pessoas taxarem os brasileiro do nordeste, como uma gente que vive de esmola, enquanto que essa não é a verdade. E como se não existissem beneficiários dos quatro cantos do país. 
As pessoas do nordeste, em especial do interior, e mais especialmente ainda, do sertão semiárido, precisam de uma "mãozinha", porque aquela região exige uma vontade de ferro... de ferro não, de aço! Sim, porque para poder sobreviver ali, poucos desses críticos, que certamente trabalham no ar condicionado, seriam capazes de passar algumas horas sem entrar em desespero. Morreriam de fome, porque não saberiam o que fazer para conseguir água, tão pouco conseguir o que comer. Precisariam de AJUDA.



Morda sua língua para falar do povo do nordeste!

   Eu não poderia deixar de falar dessa discriminação cultural que existe com o povo do nordeste, Já pararam pra pensa que existe o NORDESTINO, mas não existe o NORTINO, CENTROESTINO, SUDESTINO, nem o SULINO? Porque será? Eu não sou historiador nem sociólogo, mas posso concluir que essa palavra, esse apelido, não foi dado de forma carinhosa à esse povo que veio ajudar na construção da Grande São Paulo, por exemplo. É óbvio!
É paraíba, cabeça-chata, comedor de farinha e tantos outros apelidos que nem atrevo-me a fazer uma busca na internet pra colocar aqui. Mas antes de vir falar mau do meu Nordeste, lembre-se de uma coisa:
-Gonçalves Dias
-Monteiro Lobato
-Jorge Amado
-Ferreira Gullar
-A capoeira
-As maiores festas de São João
-A Feira de Caruaru
-O Pelourinho

E muito cabra-da-peste e mulher-macho sim sinhor, vive nessa região, com MUITO ORGULHO.
Dito isso, pegue esse seu preconceito e essa sua discriminação e guarde para si. Sim, você não é obrigado a gostar de nenhum deles, mas tem a obrigação de respeitar o próximo, independente de classe, sexo, etnia, credo ou condição sexual. Isso chama-se estado democrático de direito.

LEMBRE-SE

   A esquerda é forte, porque ela usa o preconceito de pessoas como você, para usar de bandeira afim de dividir as pessoas, dizendo que lutar pela igualdade. NÃO CAIA NESSA ARMADILHA!
Você tem o direito à sua opinião e não precisa ser obrigado a gostar de ninguém. Mas é obrigado a respeitar a todos.

Por Ronald Veiga