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domingo, 21 de julho de 2019

JAIR BOLSOPAPI

Bolsonaro não consegue separar a família de seus deveres patrióticos

Em primeiro lugar, não estou arrependido de ter dado apoio ao atual presidente, pois foram as propostas de governo que mostraram-se melhores para o Brasil. Em segundo lugar, eu nunca passei pano para aquilo que eu vejo como errado ou equivocado. E é baseado nos equívocos do presidente Jair Bolsonaro que eu resolvi fazer essa postagem. 
De fato, o Bolsonaro é, sim, o antagonismo do Lula. Mas não podemos negar uma coisa que eles têm em comum, que é o amor pelos filhos. Lula, usou a presidência para enriquecer sua prole(como é sabido de todos, mas por algum motivo, essa riqueza conquistada de forma suspeita, não é investigada); Bolsonaro, talvez de forma inconsciente, enriquece os filhos com fama, dando notoriedade à eles: ao número 1, deixando falar o que quer nas redes sociais; ao número 2, querendo fazer dele embaixador nos EUA; e ao número 3, não falando nada dele.

O que está fazendo com que eu escreva sobre isso, é a minha insatisfação com a incapacidade do presidente de ficar calado diante de uma provocação, e desse extinto incontrolável que ele tem de colocar os filhos à acima daquilo que é considerado como moral. Porque, por mais que Eduardo Bolsonaro tivesse a qualificação técnica necessária para ser embaixador em Washington, e fosse indicado por todo o Senado Federal, ele deveria dizer ELE NÃO; ao filho que vive jogando veneno no Twitter, puxar-lhe a orelha e dizer que suas atitudes não contribuem para o bom andamento das instituições, pelo contrário, todos nós brasileiros, de esquerda e de direita, somos prejudicados porque aquilo de importante que deveria ser focado, é deixado de lado.

O Bolsonaro não é presidente apenas dos bolsonaristas. Nós, aqueles que não puxam o saco dele; que não o chamam de mito, também pagamos impostos e estamos do mesmo lado, além dos próprios esquerdistas que são obrigados a engolir o fato de o ter como presidente e saber que o Lula está preso, babaca. Foi só uma piada (risos). Ele precisa entender que não é mais deputado e sim o Presidente da República Federativa do Brasil, e comporta-se como tal, ter postura de chefe de estado. Não basta ser presidente, tem de agir como presidente.
Essa insistência dele com o nome do filho Eduardo, mostra seu maior defeito, e possivelmente um grande risco que corremos, pois parece que, se ele tiver que escolher entre sua família e o Brasil... Pois é evidente de que ele não se importa com a opinião pública, até de quem sempre o apoiou nas redes sociais; não se importa com o desgaste que isso leva à instituição presidência. Se tivesse indicando o Professor Olavo de Carvalho, aí sim seria inquestionável a competência desse, ao mesmo tempo que iria deixar a esquerda louca, caso seja esse o objetivo dele.

Agora, vamos falar rapidamente do Flávio, pois é preciso lembrar que, um homem não deve, nunca, apoiar os erros de um filho, nem mesmo passar a mão. Essa é a maior falha de caráter que o Bolsonaro está mostrando, na minha opinião. Pode estar acertando muito, fico feliz por isso, mas a sua incapacidade de posicionar-se contra a blindagem do próprio filho, que nitidamente também corrobora com a blindagem de investigações de movimentações financeiras suspeitas, que atingiriam ministros do STF, e do próprio Glen "Verdevaldo", irá manchar a sua biografia como 38º Presidente do Brasil.

Para finalizar, eu não acho que esse seja o modelo de democracia que devemos ter, aonde uma vertente ideológica sai do poder e outra entra para mostrar que só é melhor no quesito financeiro administrativo. A Lei continua não valendo para todos e a vontade de beneficiar as pessoas próximas continue a fazer parte do sentimento de um político. Não irei falar sobre corrupção, pois esse atual governo de apenas 200 dias, é um recém nascido. Do último, não temos dúvidas do que fez ao nosso país.

Enquanto não encontrarmos uma fórmula em que economia de mercado, baseada no capitalismo, seja usada de forma harmoniosa com políticas sociais verdadeiras(que não dividam os cidadãos em grupos distintos) minimizando esse desejo do lucro pelo lucro e esse amor irracional pelo revolucionário, iremos ainda bater muito a cabeça.