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A NOVA CARA DA DITADURA - Novos tempos velhos costumes


Hoje vou precisar dar uma pausa na minha leitura matinal, que sempre acontece no metrô enquanto vou para o trabalho, para falar sobre a postura do governador Dória. Pois é impossível calar os pensamentos que gritam na minha cabeça, como sinal de alerta para algo que pode ser o início de um tempo já descrito na Bíblia - não, minha conversa não é sobre religião - e em alguns filmes que eu já assisti, como Equilibrium e V,  de Vingança - não, também não é sobre cinema.
Em 1964, a direita no Brasil disseminou medo na população de que era iminente que os comunistas iriam tentar implantar a ditadura do proletariado aqui no nosso país, o que era verdade. Em resposta à essa ameaça os militares tomaram o poder, começando assim o estado de exceção, esse era o início da ditadura militar que só teria fim com a eleição de Tancredo Neves, nos anos 80. Depois disso, a esquerda no Brasil passou a agir por meio da imprensa e das instituições de ensino superior, pois, inteligentemente, e estrategicamente, haviam dominado as mesmas. Está provado que quem detém o controle da informação, e a liberdade de manipular as ideias dos jovens, pode reescrever a história a seu bel-prazer. Digo isso porque, segundo o que estudamos, só os militares foram os monstros durante a ditadura.



Mas, voltando aos dias atuais, o medo é outro: a Covid-19. Uma doença que tem preferência por pessoas que, ironicamente, seriam descartáveis, ou por estarem velhas, ou por terem uma saúde comprometida, em bem menor número são as exceções. Só que, todas essas pessoas são amadas por outras, portanto, o valor de suas vidas não pode ser medido. Dito isso, chegamos aonde eu pretendia para poder traçar minha linha de raciocínio. 
Eu não irei fazer acusações levianas de que esse vírus foi criado em laboratório para ser usado na guerra comercial que acomete as nações do planeta. Mas, mesmo que o governo comunista chinês tenha feito isso, nada poderá ser feito contra ele, que hipoteticamente isso seja provado. O interessante é ver a história se repetir aqui no Brasil, na briga pelo poder, pois usam o medo da população, de forma que isso justifique toda e qualquer decisão política para o controle social, afim de impedir a curva de contaminação. Agora, em São Paulo, até os celulares estão sendo usando para saber onde as pessoas estão. O que vem depois, o implante de chip? Já evoluiu de multa para possibilidade prisãode de quem sair às ruas. E depois, será como nas Filipinas, onde a polícia tem ordem de atirar para matar? Lá é a certeza de tirar uma vida para salvar, talvez, outras. Sobre o chip, seria a marca da besta? Será mesmo que o Apocalipse, como é contado na Bíblia, está acontecendo, a seu tempo, mas está acontecendo?
Não trato meus questionamentos como teoria da conspiração, mas é notório que a pandemia está sendo usada politicamente em vários países, e aqui. Não nego o fato de o vírus ser real, mas qual é a real saída para essa situação? Colocar todos mundo em casa até o colapso econômico, onde o desemprego irá gerar fome(mesmo com uma economia em alta a fome sempre assombrou e flagelou povos) e possivelmente culminará em saques ao comércio, ou fazer um isolamento seletivo, orientando as pessoas a tomarem uma postura de vida diferente, preocupando-se mais com sua higiene?
Eu, todos os dias, saio para meu trabalho, não como sinal de desobediência à recomendação de isolamento social, mas porque eu trabalho na imprensa. É, as pessoas que estão por trás dos jornalistas também colocam suas vidas em risco para levar a informação até você, pois existe todo um corpo técnico de gerentes, operadores e auxiliares trabalhando para que as notícias se transformem em som e imagem de qualidade.

Eu realmente estou curioso pra saber o que vem depois, pois esse vírus não escolhe ideologia, nem sexo, nem classe social, sexualidade ou religião. Será que as pessoas sairão menos desunidas ou mais separadas que nunca?

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