Charge, provavelmente, de 1995 sobre o alto custo que temos com as passagens de transporte coletivo. 25 anos depois, agora morando em Brasília, eu passei a pagar a passagem mais cara do Brasil, que hilário, né😏.
Lembrem-se: não é transporte público, porque se fosse público não pagaríamos.
Essa segunda versão, arte finalizada digitalmente, foi no começo dos anos 2000 quando eu já estava na imprensa, trabalhando no Jornal O Imparcial. Essa foi publicada.
E depois de 18 anos, eis que sai a minha primeira charge.
A falta de inspiração é uma coisa esquisita, posso garantir. Por mais que você goste de fazer alguma coisas, se não for pela falta de vontade de fazer, será pelo travamento das ideias.
Para recomeçar, eu não poderia deixar de alfinetar o STF. Será que eu corro o risco de ser cancelado? ☺️
Em época de eleição, nada mais conveniente do que publicar essa arte que tem uns 25 anos de idade mas que nunca deixou de ser atual. Lembro de quando eu completei 16 anos e o governo fazia o maior terrorismo, intimidando as pessoas a irem votar, caso contrário as sansões seriam muitas. E são! Só que, até hoje eu continuo sobrevivendo à elas e assim seguirei. Ah, sem considerar que a multa por não ir votar é de menor valor que a passagem de ida, sem somar a de volta. A verdade é que, esse é um tempo da minha vida que eu prefiro usar para jogar vídeo game. ✌️😁
A quase 20 anos sem desenhar, não poderia deixar de ser uma tarefa muito difícil voltar a rabiscar, artefinalizar e colorir; são tantas as técnicas que eu nem sabia por onde começar. Sempre que assistia um vídeo eu pensava que eu também sabia fazer aquilo, mas não o fazia mais. Nessa retomada por fazer a minha maior paixão, nada mais correto do que começar um passo de cada vez.
RAFE
ARTE FINAL
EDIÇÃO DIGITAL
MOTION
Hoje, principalmente depois dessa pandemia do Coronavírus, as profissões sofreram transformações profundas e irrevogáveis. Nas minhas últimas postagem venho comentando minha luta para voltar a desenhar, por estar afastando do lápis, papel e da borracha a um longo tempo, mas esse divórcio acabou tendo os seus benefícios, pois eu acabei por desbravar mares que, para muitos, nunca foram explorados, o que acabou por fazer de mim um profissional diferenciado na minha área.
Ser um editor de vídeo é mais que saber importar, cortar e exportar vídeo. Hoje em dia, para se ter uma ideia, as agências de publicidades querem que um DA saiba After Effects, Premiere e até 3D, além de Photoshop, Illustrator e InDesing. E tem mais, apenas saber operar os programas não irá lhe garantir o espaço: a capacidade de resolver é o principal diferencial para os profissionais dos dias de hoje. Sendo assim, quanto maior for a gama de programas e aplicativos que você souber usar para executar as suas funções, mais rapidamente você entregará um job, pois não vai precisar de uma outra pessoa para editar uma imagem, recortar um fundo, ou separar elementos em camadas para uma composição a ser animada.
LEMBRE-SE!
A web é mais que memes, pois nela existem milhares de tutoriais, principalmente em vídeos, que ensinam as pessoas a se profissionalizar, sem que se precise gastar muito dinheiro, em muitos casos, apenas a conta de luz e da internet.
É, foi com 21 anos de idade que eu fiz esse desenho... E se eu não tivesse deixado de desenhar, será que o Tiffo Liffo estaria famoso hoje em dia?
Bom, esse nome foi o que dei a um dos gato que tivemos, que, inclusive, eu não fui fiel nesse desenho à ele, pois ele tinha o final do rabo quebrado. Acredito que tenho desenhos mais antigos desse felino arteiro, mas como no meu portfólio essa charge é a segunda da ordem, aí está!
Num país que não para amadores, quem se acha muito esperto também precisa estar de olhos bem abertos para não ser passado para trás. ✌️😁
Possivelmente de 1995 ou 1996, esse foi um dos desenhos que eu fiz para construir portfólio, afim de tentar trabalho num dos jornais da capital maranhense.
Eu não sei exatamente quando comecei a desenhar, mas lembro que eu ia procurar cadernos no lixão para traçar meus primeiros barquinhos. Tempos depois meus pais já passaram a comprar resmas de papel e outros materiais com os quais eu ficava tardes e tardes no quarto sempre desenhando.
É nostálgico ver desenhos de crianças, fazendo busca no Google, pois faz lembrar de um tempo aonde eu via o mundo de uma forma mais simples e colorida. Ao crescer percebi que a vida possui mais tons do que eu podia imaginar.
Dia 11 de outubro eu completo 46 anos de idade. Tenho tentado, num grande esforço, voltar a desenhar como sempre fiz toda a minha vida. Sei quando perdi o interesse por desenhar e ter ficado mais de vinte anos afastado do lápis, papel e borracha. Pelos visto o trauma deixou cicatrizes profundas, pois tenho tido dificuldade de criar ou mesmo reproduzir, mas irei vencer.
Espero que gostem e curtam. ✌️😁
Desenho publicado originalmente em 25 de maio de 2013
O Sentido da vida está em buscar um sentido para a sua vida. O Caminho é uma trilha sinuosa com um sentido reto e objetivo. A confusão só existe na nossa mente por vezes e as vezes.
Eu tenho um certo problema de pensar demais na vida, sobre estar ou não fazendo a coisa certa. Por esse motivo sempre estou mais recolhido e pensativo que os demais. Esse blog, por vezes, me possibilita desabafar sobre determinados assuntos e preciso mesmo fazer isso por mais vezes. Desabafar nos possibilita tirar um pouco do peso que carregamos ao longo da linha do tempo de cada um de nós.
Você tem com quem desabafar?
A certeza que podemos ter de tudo isso é que, se fosse fácil, viver não teria graça nenhuma.
Hoje vou precisar dar uma pausa na minha leitura matinal, que sempre acontece no metrô enquanto vou para o trabalho, para falar sobre a postura do governador Dória. Pois é impossível calar os pensamentos que gritam na minha cabeça, como sinal de alerta para algo que pode ser o início de um tempo já descrito na Bíblia - não, minha conversa não é sobre religião - e em alguns filmes que eu já assisti, como Equilibrium e V, de Vingança - não, também não é sobre cinema.
Em 1964, a direita no Brasil disseminou medo na população de que era iminente que os comunistas iriam tentar implantar a ditadura do proletariado aqui no nosso país, o que era verdade. Em resposta à essa ameaça os militares tomaram o poder, começando assim o estado de exceção, esse era o início da ditadura militar que só teria fim com a eleição de Tancredo Neves, nos anos 80. Depois disso, a esquerda no Brasil passou a agir por meio da imprensa e das instituições de ensino superior, pois, inteligentemente, e estrategicamente, haviam dominado as mesmas. Está provado que quem detém o controle da informação, e a liberdade de manipular as ideias dos jovens, pode reescrever a história a seu bel-prazer. Digo isso porque, segundo o que estudamos, só os militares foram os monstros durante a ditadura.
Mas, voltando aos dias atuais, o medo é outro: a Covid-19. Uma doença que tem preferência por pessoas que, ironicamente, seriam descartáveis, ou por estarem velhas, ou por terem uma saúde comprometida, em bem menor número são as exceções. Só que, todas essas pessoas são amadas por outras, portanto, o valor de suas vidas não pode ser medido. Dito isso, chegamos aonde eu pretendia para poder traçar minha linha de raciocínio.
Eu não irei fazer acusações levianas de que esse vírus foi criado em laboratório para ser usado na guerra comercial que acomete as nações do planeta. Mas, mesmo que o governo comunista chinês tenha feito isso, nada poderá ser feito contra ele, que hipoteticamente isso seja provado. O interessante é ver a história se repetir aqui no Brasil, na briga pelo poder, pois usam o medo da população, de forma que isso justifique toda e qualquer decisão política para o controle social, afim de impedir a curva de contaminação. Agora, em São Paulo, até os celulares estão sendo usando para saber onde as pessoas estão. O que vem depois, o implante de chip? Já evoluiu de multa para possibilidade prisãode de quem sair às ruas. E depois, será como nas Filipinas, onde a polícia tem ordem de atirar para matar? Lá é a certeza de tirar uma vida para salvar, talvez, outras. Sobre o chip, seria a marca da besta? Será mesmo que o Apocalipse, como é contado na Bíblia, está acontecendo, a seu tempo, mas está acontecendo?
Não trato meus questionamentos como teoria da conspiração, mas é notório que a pandemia está sendo usada politicamente em vários países, e aqui. Não nego o fato de o vírus ser real, mas qual é a real saída para essa situação? Colocar todos mundo em casa até o colapso econômico, onde o desemprego irá gerar fome(mesmo com uma economia em alta a fome sempre assombrou e flagelou povos) e possivelmente culminará em saques ao comércio, ou fazer um isolamento seletivo, orientando as pessoas a tomarem uma postura de vida diferente, preocupando-se mais com sua higiene?
Eu, todos os dias, saio para meu trabalho, não como sinal de desobediência à recomendação de isolamento social, mas porque eu trabalho na imprensa. É, as pessoas que estão por trás dos jornalistas também colocam suas vidas em risco para levar a informação até você, pois existe todo um corpo técnico de gerentes, operadores e auxiliares trabalhando para que as notícias se transformem em som e imagem de qualidade.
Eu realmente estou curioso pra saber o que vem depois, pois esse vírus não escolhe ideologia, nem sexo, nem classe social, sexualidade ou religião. Será que as pessoas sairão menos desunidas ou mais separadas que nunca?
